“...A tragedia principal da minha vida é, como todas as tragédias, uma ironía do Destino. Repugno a vida real como uma condenação; repugno o sonho como uma libertaçâo ignóbil. Mas vivo o mais sórdido e o mais quotidiano da vida real; e vivo o mais intenso e o mais constante do sonho. Soy como um esclavo que se embebeda à sesta —duas misérias em um corpo só...”
F. PESSOA (Livro do desassossego. Assírio & Alvim. Porto 2014)
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